Vago, a luz noturna
ando e vejo ondas mansas
areias finas e quentes
como o açoite da madrugada
Como poeta vou declamando
meus sentimentos azuis
Vago, sempre vago
na madrugada fria e quente
Laços, entrelaçam
beijos, entre beijos
Rochas, sobre rochas
Vago, ah! como vago
Vago sem sentido
mas procuro alguma forma
de encontrar o amor
no poema de " Aurora ".
( Marcelo Moreirra Marques)