sábado, 29 de janeiro de 2011

A santa do pau oco

A santa do pau oco
não é santa, é casa
A santa do pau oco
casa, porque não é santa




A santa do pau oco
não é santa, por isso casa
A santa do pau oco
é casa, porque não é santa




A santa do pau oco
não é santa,
A santa que é santa
não é casa
E a casa que é casa
não é santa casa.


Marcelo Moreira Marques

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...

Qual o sujeito do verbo ouvir, que consta do primeiro verso do Hino Nacional?


Nos versos do Hino Nacional ocorre uma inversão extraordinária:
"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / de um povo heróico o brado retumbante" em ordem direta fica da seguinte maneira:
As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico. Analisando-se sintaticamente essa oração:
Sujeito: Quem é que ouviu?
Resposta: As margens plácidas do Ipiranga; sujeito simples, pois apresenta um só núcleo: margens.
Verbo transitivo direto: ouviu, pois quem ouve, ouve algo/alguém.
Objeto direto: o brado retumbante de um povo heróico, pois as margens ouviram o quê? Resposta: o brado retumbante....

Deferir ou Diferir?

Minha resposta deferi ou difere da sua?

O juiz diferiu ou deferiu o pedido de habeas corpus?

Observe o significado dos dois verbos:

Deferir – atender, conceder, concordar

Diferir – ser diferente, distinguir, divergir, discordar.

É muito comum confundirmos o modo de se escrever os verbos, pois mesmo que grafados com “e” pronunciamos “i”. Mas como vimos, os significados são muito diferentes.

Quando quiser dizer que não concorda com algo ou quando algo for diferente de outro use diferir, lembre-se de “diferente”, que também começa com “di”:

Minha resposta difere da sua.

Ao contrário, quando quiser dizer que concorda, que houve um consentimento, use deferir:

O juiz deferiu o pedido de habeas corpus.

Por isso dizemos que algo foi indeferido, ou seja, não foi aceito.

Outros exemplos:

a) A direção deferiu o pedido de hora extra. (atendeu)
b) A direção deferiu algumas regalias aos funcionários. (concedeu)
c) Maria e Joana diferiam no modo de vestir, mas tinham o mesmo gosto. (discordavam)

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Regras do Trema e da Acentuação nos ditongos "ei" e "oi".

Regra do Trema
Nova regra
Não existirá mais o trema na língua portuguesa. Será mantido apenas em casos de nomes estrangeiros. Exemplo: Müller, mülleriano.
Se hoje é – Agüentar, conseqüência, cinqüenta, freqüência, tranqüilo, lingüiça, bilíngüe.
A partir da nova regra escreveremos assim: Aguentar, consequência, cinquenta, frequência, tranquilo, linguiça, bilíngue.


Regra da Acentuação  em ditongos “ei” e “oi”
Nova regra
Os ditongos abertos “ei” e “oi” não serão mais acentuados em palavras paroxítonas
Se hoje é: Assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico.
A partir da nova regra escreveremos assim: Assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico.

Obs: Não confunda!!! Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua: herói constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu.